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Jornalistas em Sofala sentem-se marginalizados

Os profissionais da comunicação social a trabalhar em diferentes órgãos representados
na província de Sofala sentem-se marginalizados na cobertura de eventos que envolvem

o Presidente da República. Dizem que estão a ser preteridos em benefício de colegas
baseados na capital do país.
Este sentimento foi manifestado num encontro entre uma delegação do Conselho
Superior da Comunicação Social que esteve de visita, há dias, àquela província e os
editores, chefes de redacção e jornalistas.
“Esta prática é recorrente. Os colegas de Maputo deslocam-se à província de Sofala para
cobrirem eventos solenes, em detrimento de jornalistas locais”, sublinhou o jornalista
Paulo Maduco, chefe de redacção do Diário de Moçambique, o único órgão desta
dimensão com sede numa província.
O presidente do núcleo provincial do MISA-Moçambique em Sofala e jornalista do
Notícias, Rodrigues Luís, comungou deste ponto de vista dos jornalistas sofalenses. No
seu entender, é inconcebível enviar jornalistas para acompanharem o Chefe de Estado
em Sofala quando existem os locais com capacidade de fazer o trabalho.
Para Rodrigues Luís não há explicação possível para justificar que os jornalistas de
Maputo tenham maiores privilégios em relação aos das províncias. Na sua opinião, tal
facto cria um clima de insatisfação no seio da classe.
A delegação do CSCS, composta pelos conselheiros Cármen dos Santos, Suzana Espada
e Eliseu Bento, prometeu fazer chegar a preocupação às sedes dos órgãos de
comunicação social, em Maputo, com vista a encontrar-se um meio-termo para que
situações do género não aconteçam.

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